Blow-Up (1966) is a psychological mystery thriller directed by Michelangelo Antonioni, starring David Hemmings, Vanessa Redgrave, and Sarah Miles. The film follows Thomas (Hemmings), a London fashion photographer who unintentionally captures what appears to be a murder in one of his photographs. As he enlarges and examines the images, he becomes obsessed with uncovering the truth, but the deeper he investigates, the more reality seems to slip away, leading to an ambiguous and unsettling conclusion.
sábado, 10 de maio de 2025
Blow-up - 1966
The film explores themes of perception, reality, and the unreliability of truth. Thomas, initially detached and absorbed in his glamorous yet superficial lifestyle, becomes increasingly disoriented as he tries to make sense of what he has witnessed. Antonioni masterfully blurs the line between what is real and what is imagined, leaving both the protagonist and the audience questioning the nature of reality. The famous final scene, featuring an imaginary tennis match, reinforces the film’s central idea that reality is shaped by perception.
Visually, Blow-Up is a striking representation of 1960s London, capturing the era’s fashion, art, and counterculture. Antonioni’s use of color, composition, and silence enhances the film’s dreamlike atmosphere. The pacing is deliberately slow, allowing tension to build as Thomas’s search for the truth becomes more abstract and elusive. The film’s jazz-infused score by Herbie Hancock further adds to its stylish and enigmatic tone.
Blow-Up was a critical and commercial success, winning the Palme d’Or at the Cannes Film Festival. It remains one of Antonioni’s most influential works, inspiring countless films that explore the themes of perception and reality, including The Conversation (1974) and Blow Out (1981).
Daniel Defoe
Daniel Defoe: O Autor de Robinson Crusoé e Seu Perfume de Gato
Antes de se tornar o autor do clássico Robinson Crusoé e um dos maiores nomes da literatura inglesa, Daniel Defoe teve uma série de empreendimentos comerciais que podem ser descritos, no mínimo, como inusitados. E entre essas tentativas de se reinventar, uma delas se destaca pela estranheza: o perfume de secreções de bumbum de gato.
Defoe tentou vender esse perfume no início do século XVIII, numa época em que os perfumes e as fragrâncias estavam em alta. Porém, ao invés de flores ou frutas, ele usava uma mistura bastante peculiar – algo que ele acreditava que poderia atrair atenção e, quem sabe, render algum lucro. O perfume falhou, claro, como muitos outros empreendimentos de Defoe, e o projeto foi abandonado.
Esse episódio peculiar da vida de Defoe lança luz sobre a criatividade e, por que não, as falhas de um autor que só alcançou sucesso com seu romance sobre um náufrago solitário. Entre um fracasso e outro, Defoe tornou-se um mestre em transformar as suas próprias adversidades em histórias que seriam lidas e estudadas por gerações.
E o que isso tem a ver com o suspense e mistério? Bem, a mente de Defoe, com as suas ideias bizarras e o seu espírito de sobrevivente, faz todo o sentido quando pensamos nas personagens solitárias e complexas que ele tão bem soube criar – como o próprio Robinson Crusoé, perdido numa ilha, lutando pela sobrevivência, e enfrentando o inesperado.
9
Vincent Willem Van Gogh
Alguns fatos sobre Vincent Willem Van Gogh pintor Holandês.
1-Ele só começou a pintar aos 27 anos de idade.
3-Uma das pinturas mais famosas foi pintada num manicómio ( A noite estrelada)
4- Van Gogh sofria de epilepsia do lobo temporal( uma condição neurológica crónica caracterizada por convulsões recorrentes)
5-Em menos de 10 anos, ele pintou quase 900 pinturas.
6- Existiam quatro Vincent Van Goghs na família.
O irmão que morreu, o avô, o Vincent e o filho de seu irmão Theo.
7- amava uma prostituta e cuidou dela.
8- Era muito amigo de seu irmão Theo
9-Era apaixonado por arte Japonesa
10- Morreu em 29 de julho de 1890
Pintura de John Peter Russel
All reaction
669quinta-feira, 8 de maio de 2025
Grazia Deledda
Vês esta mulher? Ela foi zombada, criticada, humilhada e desprezada... só por ter nascido MULHER.
Uma jovem da Sardenha, criada entre as montanhas de Nuoro, numa terra onde as meninas eram ensinadas a costurar, não a sonhar.
Aos nove anos teve que deixar a escola — porque estudar, para uma menina, “não era necessário”.
Mas Grazia não desistiu.
Continuou estudando secretamente, alimentando sua mente com livros e sua alma com palavras.
Quando adolescente, publicou a sua primeira história em uma revista.
Para ela foi felicidade.
Para o povo — escândalo.
Escrever? Uma mulher? Que vergonha!
Os vizinhos murmuravam, o padre desaprovara, até a família lhe virara as costas.
Uma mulher, diziam, devia cuidar da casa, não escrever romances.
Mas Grazia era feita de outra matéria: perseverança.
Escrevia à noite, quando todos dormiam, preenchendo o silêncio da vida.
Anos mais tarde, ela mudou-se para Roma com um homem que acreditou nela mais do que ninguém: Palmiro Madesani.
Não foi um amor qualquer.
Palmiro não foi apenas o seu marido: foi o seu escudo, o seu apoio, o seu impulso.
Quando o mundo zombou deles — uma escritora e um homem que a apoiava — eles respondiam com o silêncio de quem sabe para onde vai.
Grazia continuou contando histórias de mulheres fortes e frágeis, de homens perdidos, de terras duras como sua própria alma.
E um dia, após anos de esforço, o mundo ouviu-a.
Era 1926.
Grazia Deledda, "a pequena mulher sarda" com apenas educação básica,
ganhou o Prémio Nobel de Literatura.
E quando subiu ao palco, não o fez sozinha.
Ao seu lado, de mãos dadas, estava Palmiro — o homem que soube amá-la sem medo.
Porque amar de verdade é isso:
segurar quando todos te mandam largar.
E a ti, Grazia.
Obrigado.
Por nos ensinar que ser mulher não é uma fraqueza.
É uma força que ilumina o mundo.
Three Colors: Blue (1993)
Three Colors: Blue (1993), directed by Krzysztof Kieślowski, is the first film in his acclaimed Three Colors trilogy, representing the French Revolutionary ideal of liberty. The film follows Julie (played by Juliette Binoche), a woman coping with the sudden loss of her husband, a famous composer, and their young daughter in a car crash.
Devastated by grief, Julie attempts to detach herself from her past, seeking freedom from emotional pain and personal connections. She sells her home, cuts ties with everyone she knows, and moves to Paris, trying to live anonymously. However, despite her efforts, fragments of her old life continue to surface. She discovers secrets about her husband’s life and unfinished work, especially a musical composition celebrating European unity.
Julie’s journey is inward and emotional, rather than action-packed. Kieślowski uses minimal dialogue, rich symbolism, and haunting music (by Zbigniew Preisner) to express Julie’s inner world. The color blue dominates the visuals, representing both melancholy and the elusive nature of liberty. Glass beads, water reflections, and light are frequently used to reflect Julie’s emotional state.
As the story progresses, Julie begins to reconnect with the world. She allows herself to feel again, to care, and to finish her husband’s composition—not for him, but for herself. In doing so, she finds a new kind of freedom: not from emotion, but through it.
Three Colors: Blue is a powerful meditation on loss, memory, and emotional liberation. Juliette Binoche delivers a deeply moving performance, and the film’s poetic visual style and musical score make it a masterpiece of European cinema. It challenges viewers to reflect on the meaning of liberty—not as escape from pain, but as acceptance and transformation through it.
731
Subscrever:
Mensagens (Atom)