A profissão de ardina , que já foi uma presença constante nas nossas ruas, é agora parte da história, mas o seu impacto permanece vivo na memória de muitos. Os ardinas, com o seu espírito incansável, foram verdadeiros mensageiros da informação, levando as notícias diretamente às mãos dos leitores, muitas vezes antes mesmo dos jornais chegarem aos pontos de venda.
O trabalho do ardina ia muito além da simples distribuição de jornais; exigia dedicação, agilidade e uma grande responsabilidade, pois era ele quem aproximava as pessoas das últimas novidades e acontecimentos do mundo. As suas vozes, chamando a atenção nas ruas, eram um reflexo da conexão imediata que existia entre as comunidades e a informação. A presença do ardina era um marco no cotidiano, simbolizando o acesso direto à notícia.
Hoje, com a evolução das tecnologias e o surgimento de novos meios de comunicação, essa profissão, que um dia foi tão vital, já não existe da mesma forma. No entanto, é importante reconhecer e valorizar o seu papel na história da comunicação, uma profissão que, mesmo desaparecendo, deixou uma marca indelével na forma como consumimos a informação.
Este é um elogio à profissão de ardina, que marcou uma era e que, com o seu esforço e dedicação, contribuiu para a forma como hoje entendemos a notícia e o seu impacto nas nossas vidas. Que a memória dos ardinas continue a ser celebrada, como um símbolo de um tempo em que a informação tinha um rosto humano e uma presença constante nas nossas ruas.
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