sábado, 24 de maio de 2025

Raphael and the Baker’s Daughter

A semi-scandalous love affair from the sixteenth century.
Raphael and the Baker’s Daughter” is an oil on canvas painting by the French Neoclassical artist, Jean-Auguste-Dominique Ingres, from 1846. Ingres painted this when he was working as the director of the Academy of France located in Rome, Italy at 66 years old.
Ingres first set out to be a history painter. He was opposed to the Romanticism art movement that was popular at the time. Instead, Ingres sought to promote the more academic style of Neoclassicism.
One of Ingres’s main artistic inspirations throughout his career was the Renaissance artist, Raphael. So much so that Ingres modeled his artistic style after him. In his work, Ingres was a purist. He wanted smooth, clean lines and overall form with rich colors, such as those found in the works of Raphael.
In this piece, Ingres depicts Raphael with his mistress, Margarita Luti, who was the local baker’s daughter. Ingres depicts Raphael looking over at a new sketch he had just made of his model and muse. This sketch would turn into one of his more well-known pieces, “La Fornarina”. Raphael painted several portraits of his mistress and used her as a model for many of his works. Meanwhile, a large-scale religious painting of the Transfiguration remains unfinished and somewhat forgotten against the back wall. This painting was actually never finished by the art master.
Raphael died young, at just 37 years old. Rumor was that he caught an illness after an ‘excessive night’ with his love interest. This put him into a fever which he suffered for 15 days before his death. Modern day theories of his death abound, including syphilis or being overly bled.
“Raphael and the Baker’s Daughter” is currently on display at the Columbus Museum of Art in Columbus, Ohio, in the United States.
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A influência Árabe na Língua Portuguesa...

 A influência Árabe na Língua Portuguesa...

🇵🇹
O Português, derivado do latim vulgar e influenciado pelos dialectos locais da Península Ibérica, também sofreu forte influência da Língua Árabe. Essa influência ultrapassa o léxico e inclui estruturas gramaticais, com cerca de 18.073 termos árabes incorporados ao idioma.
O impacto árabe no Português é maior do que no Castelhano e no Catalão devido à posição geográfica de Portugal. Mesmo com a presença muçulmana na Península Ibérica por mais de 500 anos, a arabização não impôs a língua árabe como única. Até 1496, a influência continuou nas mourarias e em contatos com Marrocos, mas foi reprimida com a Inquisição em 1552.
Muitos termos portugueses derivam do árabe, especialmente substantivos iniciados com "Al", como Alcântara e Almeida. Palavras com "x" (Xadrez, Xarope) e "enx" (Enxaqueca, Enxofre) também têm origem árabe. Algumas letras árabes foram adaptadas, como o "h" transformado em "f" (Alfama, Alface).
A influência se estende a topónimos, como Algarve (o Ocidente) e Odemira (rio da princesa), e a nomes próprios, como Leonor (que vem da luz) e Fátima. Também há forte presença no calão, em termos como Marafada (mulher enganadora).
Setores como a agricultura (Azeite, Alfazema), a construção (Azulejo, Alcáçova), a administração (Alcaide, Aldeia), e as ciências exatas (Álgebra, Cifra) também incorporaram vocabulário árabe. Assim, a marca árabe no Português é ampla e profunda, refletindo séculos de convivência cultural.
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A romã

 



A romã é originária do Irão e regiões vizinhas do sul da Ásia. A sua domesticação ocorreu no Irão há cerca de 2000 anos a.C. Desde então, espalhou-se por outras regiões do Médio Oriente, Mediterrâneo e, posteriormente, pelo o mundo.

Origem:
A romã é nativa do Irão e das regiões próximas, no sul da Ásia, incluindo a região que vai do Irão aos Himalaias, no norte da Índia.
Domesticação:
Acredita-se que a romã tenha sido domesticada no Irão há cerca de 2000 anos a.C.
Como se espalhou:
A romã foi levada pelos fenícios para os países mediterrânicos, de onde se difundiu para o continente americano, chegando ao Brasil pela mão dos portugueses.
Cultivo atual:
Atualmente, a romã é cultivada em diversas regiões do mundo, incluindo países do Mediterrâneo, Ásia, África e América. No Brasil, é cultivada principalmente no sul e em outras regiões com clima mais ameno.


As antigas fortificações


Já se perguntou por que muitas escadarias nos castelos medievais eram estreitas e em espiral no sentido horário?

Essas construções não eram apenas escolhas arquitetónicas — eram estratégias de defesa inteligentes. Como os castelos medievais serviam principalmente como fortificações, até as escadas eram projetadas para dificultar ao máximo o avanço dos inimigos.
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A lógica por trás do sentido horário tem tudo a ver com o fato da maioria dos soldados ser destra. Ao subir, eles precisavam contornar a parede interna antes de tentar atacar, ficando expostos e em desvantagem. Já os defensores, que desciam, tinham mais liberdade de movimento e podiam usar a parede interna como escudo natural, aproveitando a curva para atacar com mais eficácia.
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Além disso:
• As escadas eram estreitas, impedindo que vários atacantes subissem ao mesmo tempo
• Eram mal iluminadas
• E propositadamente desniveladas, dificultando o equilíbrio e a movimentação dos invasores
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Uma verdadeira aula de engenharia militar disfarçada em pedra e degraus.





Cleópatra - a rainha do Egito!

 



Cleópatra chegou ao trono aos 17 anos e morreu aos 39... Falou 16 línguas. Cleópatra conhecia a língua do antigo Egito e aprendeu a ler hieróglifos, um caso único na
sua dinastia.

Fora isso, eu conhecia o grego e as línguas dos partos, hebreus, medos, trogloditas, sírios, etíopes e árabes. Com esse conhecimento, qualquer livro do mundo estava ao seu dispor.
Além de línguas, estudou geografia, história, astronomia, diplomacia internacional, matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e outras disciplinas. Tentou aceder a todo o conhecimento da sua época. Cleópatra passava muito tempo num laboratório antigo.
Escreveu algumas obras relacionadas com ervas e cosméticos. Infelizmente, todos os seus livros foram destruídos no incêndio da grande biblioteca de Alexandria do ano 391d. C.
O famoso físico Galeno estudou sua obra e foi capaz de transcrever algumas das receitas idealizadas por Cleópatra. Um desses remédios, que Galeno também recomendou aos seus pacientes, era um creme especial que poderia ajudar homens carecas a recuperar o cabelo.
Os livros de Cleópatra também incluíam truques de beleza, mas nenhum deles chegou até nós. A rainha do Egito também estava interessada na cura através das ervas, e graças ao seu conhecimento de idiomas tinha acesso a inúmeros papiros que se encontram perdidos hoje.
A sua influência na ciência e na medicina era bem conhecida nos primeiros séculos do cristianismo.




O Império Khmer

 



O IMPÉRIO QUE DESAPARECEU.

Ao longo da história, muitos impérios se ergueram e caíram, mas poucos deixaram um mistério tão intrigante quanto o Império Khmer. Fundado no sudeste asiático, esse vasto império floresceu entre os séculos IX e XV, com a sua capital em Angkor, onde ergueram um dos maiores complexos de templos do mundo, incluindo o famoso Angkor Wat.
No seu auge, o Império Khmer controlava vastos territórios que hoje incluem partes do Camboja, Tailândia, Laos e Vietnam. A sua engenharia avançada, com complexos sistemas de irrigação e reservatórios gigantescos, permitiu uma agricultura próspera, sustentando uma população que, segundo estimativas, chegou a um milhão de habitantes, uma escala impressionante para a época.
Mas, tão rapidamente quanto cresceu, o Império Khmer começou a declinar. Entre as possíveis causas do seu desaparecimento estão mudanças climáticas, conflitos internos, invasões estrangeiras e a degradação dos sistemas de irrigação que sustentavam as suas colheitas. No entanto, até hoje, os motivos exatos do seu colapso continuam a ser debatidos por historiadores e arqueólogos.
Mesmo após o seu declínio, o legado do Império Khmer permanece vivo. Angkor Wat, o seu maior símbolo, ainda é o orgulho do Camboja, estampado até mesmo a bandeira nacional do país. Hoje, as ruínas de Angkor são Património Mundial da UNESCO, atraindo milhões de turistas fascinados pela história de um império que, embora tenha desaparecido, jamais foi esquecido.


Os algoritmos segundo Miguel Esteves Cardoso

 

Pobres algoritmos

É pena que a palavra “artificial” se separe cada vez mais da mãe, que é a palavra “arte”. A arte era sempre artificial, por ser uma representação, por tentar apanhar a vida, e passá-la para o papel, ou para a tela, ou para a pauta, ou pedra.

Depois, os artífices foram despromovidos a inferiores dos artistas, o artifício e a artimanha começaram a confundir-se

— e hoje já ninguém protesta quando se chama inteligência artificial ao que não é nem inteligência nem artificial. É a sigla que salva o dia: IA é o que é. É uma ajuda? Iá, iá.

Tem melhorado muito, mas ainda não impressiona. Veja-se o meu Spotify. Armado com milhares e milhares de músicas escolhidas por mim, dir-se-ia que o algoritmo já saberia tudo o que há a saber sobre o meu gosto musical.

Mas não. As pelêilistas de sexta-feira, em que adivinham músicas novas com que talvez possa engraçar, falham miseravelmente. Primeiro, porque se baseiam no que já ouvi, e não no que quero ouvir. Depois, porque confundem o que ouço para conhecer com o que ouço porque já conheço e gosto de ouvir.

A iá-iá escolhe música ié-ié na esperança de que eu goste. Há assim qualquer coisa de muito desagradável: sinistra e subserviente, como um mau génio com chinelos de Aladino, saído a contragosto de uma lâmpada esfregada, a tentar adivinhar os nossos desejos, para melhor nos poder tramar.

O algoritmo só contém o passado e supõe, erradamente, que é da música mais recente que ouvimos de que mais gostamos.

Tem algo de morto, e de exterior a nós, porque não contém o presente: o momento antes de ouvir, em que ainda não sabemos o que queremos ouvir, porque ainda está a ser construído dentro de nós.

E também não contém o futuro: para onde nos levará uma música de que afinal não gostamos, por causa da luz do dia, ou de uma frase dita ao pequeno-almoço ou, crucialmente, por causa da outra pessoa que também está a ouvir aquele Spotify.

Pobre iá-iá: a alma não se deixa apanhar porque está sempre a mexer-se.


Banhos públicos para todos!

Teria coragem de entrar nu num banho público com centenas de pessoas, incluindo políticos, filósofos e até escravos? Na Roma Antiga, isso era rotina. E não, não era só sobre higiene — era sobre poder, status e cultura.
Imagine o seguinte cenário: o sol já está alto em Roma, as ruas fervem com o som de carroças, mercadores e soldados. Mas no meio do caos urbano, surge um refúgio majestoso: as Termas de Caracalla. Uma construção imensa, adornada com mármores importados, colunas monumentais, mosaicos coloridos e estátuas dos deuses.
Ali, todo cidadão — do mais pobre plebeu ao mais influente senador — deixava suas roupas no apodyterium, o vestiário, e mergulhava num ritual diário que misturava banho, lazer e sociabilidade.
Mas como funcionavam esses banhos romanos?
Primeiro, o visitante fazia exercícios físicos no palestra, uma área de ginástica ao ar livre. Corridas, luta e levantamento de peso eram comuns — o corpo precisava suar.
Em seguida, ele passava pelo tepidarium, uma sala com água morna. Era o início do relaxamento. Logo depois, vinha o calor extremo do caldarium, onde banheiras fumegantes e o vapor abriam os poros e limpavam profundamente a pele.
Sem sabonete, os romanos usavam óleos perfumados que eram espalhados sobre a pele e depois raspados com um instrumento de metal chamado strigil — uma espécie de lâmina curva que retirava a sujidade e o suor.
O ciclo encerrava-se no frigidarium, uma piscina gelada que revigorava o corpo. Era como voltar à vida.
Mas as termas eram muito mais que isso. Eram centros culturais. Havia bibliotecas, jardins, auditórios e até restaurantes. Ali se debatia filosofia, se faziam alianças políticas, se combinavam casamentos e até conspirações imperiais eram cochichadas entre colunas de mármore.
E o mais surpreendente? Eram acessíveis a quase todos. Com um pequeno valor simbólico, até os mais humildes podiam desfrutar da grandiosidade das termas, provando que a cultura do bem-estar e da vida pública era um pilar da civilização romana.
Os banhos não eram apenas sobre limpeza. Eram sobre civilização. Sobre mostrar que, enquanto o corpo se lavava, a mente se elevava — no meio do vapor, ao mármore e às ideias que mudaram o mundo..
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