sábado, 10 de maio de 2025

Ocean Rain - Echo & the Bunnymen

 04 de maio de 1984

Era lançado Ocean Rain, quarto álbum de estúdio do Echo & the Bunnymen.
Como ocorre nos discos anteriores da banda, a capa foi desenhada por Martyn Atkins e a fotografia por Brian Griffin. Com a banda querendo continuar o tema elementar dos três álbuns anteriores, a fotografia usada na capa do álbum é uma foto da banda em um barco a remo que foi tirada dentro de Carnglaze Caverns, Liskeard, Cornualha.
Em 2013, a NME classificou-o na posição 276 em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.
Faixas (Singles destacados)
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1. "Silver"
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2. "Nocturnal Me"
3. "Crystal Days"
4. "The Yo Yo Man"
5. "Thorn of Crowns"
6. "The Killing Moon"
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7. "Seven Seas"
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8. "My Kingdom"
9. "Ocean Rain"
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Pornography - The Cure

 04 de maio de 1982

Era lançado Pornography, quarto álbum de estúdio do The Cure.
Após o lançamento do disco, o baixista Simon Gallup deixou a banda e o Cure mudou para um som new wave muito mais brilhante e amigável ao rádio. As gravações do álbum viram a banda à beira do colapso, com uso de drogas pesadas, brigas internas da banda e depressão de Robert Smith, alimentando o conteúdo musical e lírico do álbum.
Nas palavras de Smith, a respeito da concepção do disco, “eu tinha duas escolhas na época, que era ceder completamente [cometer suicídio] ou fazer um registro disso e arrancar de mim. Eu tinha toda a intenção de encerrar. Eu queria fazer o disco definitivo para 'foder' e, em seguida, encerrar [a banda]". Ele estava mentalmente exausto durante esse período de tempo: "Eu estava em um estado de espírito muito deprimido entre 1981 e 1982". A banda "estava em turnê por cerca de 200 dias por ano e tudo ficou um pouco demais porque nunca havia tempo para fazer outra coisa".
Faixas (Single destacado)
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1. "One Hundred Years"
2. "A Short Term Effect"
3. "The Hanging Garden"
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4. "Siamese Twins"
5. "The Figurehead"
6. "A Strange Day"
7. "Cold"
8. "Pornography"
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Let It Be

 Há 55 anos chegava às lojas Let It Be, o 13.º e último álbum editado pelos Beatles.

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O projeto começou como Get Back em janeiro de 1969, com a ideia de documentar o regresso da banda aos palcos. Mas o plano falhou: o documentário não correu como previsto, o ambiente estava tenso e as gravações ficaram na gaveta. Chegou às lojas um mês depois do anúncio oficial da separação dos Beatles. Seria o último álbum lançado — embora Abbey Road tenha sido o último a ser gravado.
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Concebido por Paul McCartney como um regresso às raízes do rock e aos palcos, o projeto teve como ponto de partida o estúdio de cinema Twickenham, mas rapidamente descambou em tensão, discussões e até uma saída temporária de George Harrison.
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O ambiente só melhorou quando os ensaios passaram para o estúdio da Apple, onde Billy Preston se juntou como convidado especial. Incluindo o icónico concerto no telhado da Apple Corps, em Londres — o último ao vivo da banda.
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Mas o caos não acabou aí. As primeiras misturas foram rejeitadas. Meses depois, com Lennon já fora da banda, Phil Spector foi chamado para “salvar” o projeto e adicionou orquestrações e coros — algo que enfureceu McCartney, sobretudo em “The Long and Winding Road”. George Martin, o produtor habitual, foi praticamente afastado. “Produzido por George Martin e exagerado por Phil Spector”, sugeriu ironicamente.
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Apesar da turbulência, Let It Be tornou-se um clássico, com canções como “Across the Universe” e “The Long and Winding Road”. Um adeus melancólico — e imortal — ao quarteto de Liverpool.
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A “binveja” de acordo com Miguel Esteves Cardoso

 

A irmã da Dona Inveja

Quando se vai a casa de alguém na mira de comprar uns livros, é-se obrigado a fazer de turista, e a sofrer um passeio pela biblioteca, vaidosamente comentada pelo senhor dono. Imagino que seja a mesma coisa com as pinturas ou as antiguidades.

Tenho reparado num fenómeno muito estranho: é raro que os coleccionadores falem das obras em si. Falam sobretudo das dificuldades e das peripécias das aquisições. O acto de compra surge como uma estocada final, quase sempre inesperada e brilhante, que incide sobre um adversário maquiavélico.

Aquele livro tanto poderia ser um camafeu inca ou a presa de um mamute: o que interessa é a proeza de trazê-lo para casa, usando, para além do dinheiro (que é sempre muito menos ou muito mais do que vale), todas as artimanhas ao alcance da humanidade.

Ocorreu-me durante um destes périplos que a aquisição destes objectos tem pouco a ver com exibicionismo monetário.

Aquilo que revelam é uma espécie de inveja — mas uma inveja ao contrário, porque é a inveja de quem tem o que é invejável.

É uma inveja dupla: é uma “binveja”. O coleccionador quer ter o que os outros querem ter, mas não conseguem ter, porque lhes falta o dinheiro, ou a paciência, ou a perseverança, ou a habilidade negocial.

É a inveja de quem quer despertar a inveja alheia. Daí o endeusamento da raridade, como se o valor artístico tivesse alguma coisa a ver com a raridade — como se a lírica de Camões fosse mais valiosa se só existisse o manuscrito.

A binveja vive da cobiça frustrada dos simples invejosos. É um prazer parasita, prepotente e sádico, que celebra a exclusividade acima de tudo: o poder de excluir toda a gente de um simples prazer, por força da força do dinheiro.

A inveja quer que as pessoas que têm coisas boas deixem de as ter. Porque não as merecem e não sei que mais, porque quem as merece é o pobre invejoso, obviamente.

Mas a binveja não é mais bonita: vive dessa energia invejosa. Como não sabe o que tem, vive da cobiça dela.

Os navios flutuam

 Os navios flutuam na água apesar do seu peso devido ao princípio da flutuabilidade, conforme explicado pelo Princípio de Arquimedes. Este princípio afirma que um objeto submerso num fluido experimenta uma força ascendente igual ao peso do fluido que ele desloca.

Principais fatores:
1. Deslocamento de água:
Os navios são projetados para deslocar uma grande quantidade de água. Quanto mais água deslocada, maior a força de flutuação ascendente.
2. Formato do casco:
O casco de um navio é projetado para espalhar o peso sobre uma grande área, permitindo que ele desloque água suficiente para permanecer flutuando. Mesmo que um navio seja pesado, seu formato garante que o peso seja distribuído, evitando que ele afunde.
3. Densidade:
Os navios são construídos com materiais e designs que tornam sua densidade geral (peso por unidade de volume) menor que a da água. Isso garante que o navio permaneça flutuante.
Então, mesmo que um navio possa pesar milhares de toneladas, a sua capacidade de deslocar água e seu design permitem que ele flutue graciosamente no mar!
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