A Ponte Vasco da Gama é a ponte mais longa da Europa.Tem 12,3 quilómetros de comprimento e foi construída para a Exposição Universal de 1998. A extensão da ponte faz com que nos dias nublados seja impossível ver o outro lado. Inaugurada em 1998, homenageia Vasco da Gama, o navegante português mais importante.
sábado, 14 de junho de 2025
Edvard Munch's "The Scream"
Edvard Munch's "The Scream" is one of the most famous paintings in the world for several reasons:
Universal Theme: The feeling of anxiety and dread depicted in "The Scream" is a universal human experience, making the painting relatable to many people across different cultures and time periods.
Iconic Imagery: The figure in "The Scream," with its hands clasped to its face and mouth open in a silent scream, has become an iconic image, often replicated and referenced in popular culture.
Artistic Innovation: Munch's use of bold colors, swirling patterns, and expressionistic style was innovative for its time and influenced the development of modern art.
Historical Context: Created in 1893, "The Scream" reflects the anxieties of the late 19th and early 20th centuries, a period marked by rapid industrialization, urbanization, and social change.
Mystery and Interpretation: The painting's ambiguous nature invites various interpretations, allowing viewers to project their own fears and anxieties onto the work.
Cultural Impact: "The Scream" has been featured in countless films, advertisements, and parodies, cementing its place in popular culture and increasing its visibility.
Symbol of Expressionism: The painting is a prime example of the Expressionist movement, which sought to depict emotional experiences rather than physical reality, making it a seminal work in art history.
Personal Significance: Munch's own description of the painting as a reflection of his personal experience of a "scream passing through nature" adds a layer of authenticity and personal connection to the work.
Auction Records: The high auction prices that "The Scream" has fetched over the years have also contributed to its fame, highlighting its value and importance in the art world.
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A Língua que Nunca Foi Só Uma!
A Língua que Nunca Foi Só Uma
Dizem, com solenidade e talvez com um toque de nostalgia, que "a Língua Portuguesa é única e é só uma". Há, nessa frase, um desejo de permanência, de raiz segura, como se a língua fosse um monumento fixo, imune ao tempo, às rotas do mundo e aos sopros da mudança. Mas a verdade - essa que não pede licença para entrar - é outra: o português, desde sempre, foi uma casa com muitas portas, muitas janelas abertas ao mar e ao tempo.
É curioso pensar que essa "única língua" nasceu da fusão. O latim vulgar trouxe pelas botas dos soldados romanos um vocabulário que se entranhou nas serras do norte ibérico, onde já se falava galaico, lusitano, celta, e muito mais. Veio depois o gótico, com as invasões dos visigodos; depois, o árabe, que permaneceu séculos em contacto estreito, deixando-nos palavras como almofada, azeite, xarope e até açúcar - doçura vinda do oriente.
E como se não bastasse essa infância cheia de vizinhos, o português embarcou em caravelas e foi-se espalhar pelas margens do mundo. Em África, dialogou com línguas bantas, criou crioulos, deixou-se embalar por sotaques novos e reinventou-se. No Brasil, atravessou selvas, misturou-se com o tupi, o iorubá, o quimbundo, e devolveu ao mundo uma versão rica e tropical do que alguns ainda insistem em chamar “o mesmo idioma”.
Hoje, a língua portuguesa respira também tecnologia. Em vez de “vou escrever-te uma carta”, dizemos “envio-te um zap”. Em vez de esperar dias por uma resposta, temos emojis que valem mil palavras e abreviações que, há vinte anos, seriam vistas como heresias gramaticais. Vc tb n acha?
Mas, se olharmos com olhos de ver, tudo isso é apenas a continuação de um velho costume: a língua adapta-se. Sempre se adaptou. Muda, e nisso está sua beleza. Porque não é só uma, nunca foi. É feita de vozes, de geografias, de histórias entrelaçadas, de resistências e de abraços.
A unidade que há - se é que existe - é a de uma alma comum, que aceita ter muitas caras. O português que Camões escreveu não é o de Mia Couto, nem o de Guimarães Rosa, nem o de uma adolescente moçambicana que envia áudios para a amiga em Luanda. E, ainda assim, todos se reconhecem numa mesma corrente de sons, imagens e afeto.
A Língua Portuguesa é como o mar: tem uma só água, mas mil formas de se dizer onda.
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Um gesto filantrópico
Numa manhã calma do fim do século XIX, um casal de aparência modesta desembarcou de um comboio em Boston e seguiu, com passos discretos, até os escritórios da Universidade de Harvard. A mulher vestia um simples vestido de algodão; o homem, um fato gasto pelo tempo. Não traziam títulos, nem agendamentos. Apenas um desejo no coração.
“Gostaríamos de falar com o reitor”, disse o homem com educação.
O secretário franziu o sobrolho. Aquela gente simples destoava do prestígio da instituição. Ignorou-os por horas, esperando que se cansassem e fossem embora. Mas eles ficaram. Persistentes. Irritado, o funcionário foi até o reitor com certo escárnio:
— “Talvez, se o senhor os receber por alguns minutos, eles desistam.”
O reitor, contrariado, cedeu. Bastou um olhar para confirmar o que pensava: camponeses, fora de lugar naquele templo do saber. Mas então, com voz serena, a mulher disse:
— “Tivemos um filho que estudou aqui durante um ano. Ele adorava Harvard. Morreu num acidente. Gostaríamos de doar algo à universidade, em sua memória. Talvez… um prédio.”
O reitor conteve o riso.
— “Um prédio? Minha senhora, você faz ideia do custo? Os edifícios aqui passam dos 7,5 milhões de dólares.”
Silêncio.
A mulher olhou para o marido com doçura e disse calmamente:
— “Se é tão fácil fundar uma universidade… Por que não fundamos a nossa?”
E assim fizeram.
Chamavam-se Leland e Jane Stanford. Em honra ao filho perdido, fundaram, em 1891, uma nova universidade em Palo Alto, Califórnia: a Universidade Stanford — inicialmente chamada Leland Stanford Junior University.
O que Harvard rejeitou por trás de um preconceito silencioso, o tempo transformou num dos maiores legados da educação mundial.
Uma lição eterna:
A grandeza raramente grita. Às vezes, ela veste algodão.
Diabetes tipo I
Antes de 1922, ser diagnosticado com diabetes tipo I era uma sentença de morte. Sem tratamento, sem esperança. Apenas uma despedida lenta.
Uma equipe de médicos liderada por Frederick Banting e Charles Best entra no quarto com uma pequena seringa na mão. Contém insulina, nunca antes administrada a um ser humano. É a sua última chance.
Eles injectam-na. Segundos de silêncio. Minutos de incerteza. E então o milagre acontece.
O nível de glicose no sangue do Leonard estabilizou. A sua respiração está ficando mais forte. Abre os olhos. Sai do coma. O seu primeiro pedido, entre sussurros:
"Quero ver meus pais."
A notícia percorre o hospital como um raio. Onde havia resignação, agora há alegria. Onde havia morte, agora há vida.
Frederick Banting e a sua equipe sabiam o que tinham em suas mãos: não uma descoberta para enriquecer, mas um presente para a humanidade.
Eles patentearam a insulina e "venderam" à Universidade de Toronto por apenas 1 dólar. Banting deixou claro:
"A insulina não me pertence, ela pertence ao mundo. "
Desde aquele dia, milhões de vidas foram salvas. Mas tudo começou com uma criança à beira da morte e um grupo de médicos que ousou desafiar o impossível
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