Antes de 1922, ser diagnosticado com diabetes tipo I era uma sentença de morte. Sem tratamento, sem esperança. Apenas uma despedida lenta.
Uma equipe de médicos liderada por Frederick Banting e Charles Best entra no quarto com uma pequena seringa na mão. Contém insulina, nunca antes administrada a um ser humano. É a sua última chance.
Eles injectam-na. Segundos de silêncio. Minutos de incerteza. E então o milagre acontece.
O nível de glicose no sangue do Leonard estabilizou. A sua respiração está ficando mais forte. Abre os olhos. Sai do coma. O seu primeiro pedido, entre sussurros:
"Quero ver meus pais."
A notícia percorre o hospital como um raio. Onde havia resignação, agora há alegria. Onde havia morte, agora há vida.
Frederick Banting e a sua equipe sabiam o que tinham em suas mãos: não uma descoberta para enriquecer, mas um presente para a humanidade.
Eles patentearam a insulina e "venderam" à Universidade de Toronto por apenas 1 dólar. Banting deixou claro:
"A insulina não me pertence, ela pertence ao mundo. "
Desde aquele dia, milhões de vidas foram salvas. Mas tudo começou com uma criança à beira da morte e um grupo de médicos que ousou desafiar o impossível
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