sábado, 14 de junho de 2025

Diabetes tipo I

 Antes de 1922, ser diagnosticado com diabetes tipo I era uma sentença de morte. Sem tratamento, sem esperança. Apenas uma despedida lenta.

Na foto, um menino de 14 anos, Leonard Thompson, deitado numa cama de hospital, mergulhado num coma diabético. Os seus pais esperam fora da sala, com a alma partida, esperando o inevitável.
Uma equipe de médicos liderada por Frederick Banting e Charles Best entra no quarto com uma pequena seringa na mão. Contém insulina, nunca antes administrada a um ser humano. É a sua última chance.
Eles injectam-na. Segundos de silêncio. Minutos de incerteza. E então o milagre acontece.
O nível de glicose no sangue do Leonard estabilizou. A sua respiração está ficando mais forte. Abre os olhos. Sai do coma. O seu primeiro pedido, entre sussurros:
"Quero ver meus pais."
A notícia percorre o hospital como um raio. Onde havia resignação, agora há alegria. Onde havia morte, agora há vida.
Frederick Banting e a sua equipe sabiam o que tinham em suas mãos: não uma descoberta para enriquecer, mas um presente para a humanidade.
Eles patentearam a insulina e "venderam" à Universidade de Toronto por apenas 1 dólar. Banting deixou claro:
"A insulina não me pertence, ela pertence ao mundo. "
Desde aquele dia, milhões de vidas foram salvas. Mas tudo começou com uma criança à beira da morte e um grupo de médicos que ousou desafiar o impossível
May be an image of 2 people and hospital


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