"O homem que imprimiu o futuro..."
Filho de um ourives, Gutenberg cresceu entre metais, precisão e ideias ousadas. Ele era um pensador inquieto, um inventor nato. Enquanto o mundo ainda copiava livros à mão, um trabalho que podia levar anos, Gutenberg sonhava com um mundo onde o conhecimento fosse acessível a todos.
E foi dessa inquietação que nasceu a ideia revolucionária: criar uma máquina que pudesse imprimir páginas inteiras, em grande escala, com perfeição e rapidez. Uma prensa com tipos móveis, em que cada letra pudesse ser rearranjada, reutilizada e combinada para formar novas palavras, páginas, livros...
Por volta de 1440, após anos de testes e sigilo absoluto (pois a ideia era valiosa demais para ser compartilhada), Gutenberg finalmente criou a sua prensa tipográfica. E com ela, iniciou a impressão de um dos livros mais importantes da história: a Bíblia de Gutenberg. Foram cerca de 180 exemplares produzidos entre 1452 e 1455, uma façanha monumental para a época!
Era o início de uma verdadeira revolução: a Revolução da Imprensa. O que antes era privilégio de poucos monges copistas, agora começava a alcançar nobres, mercadores, estudantes e, aos poucos... o povo. O conhecimento começava a se libertar das muralhas da elite.
Gutenberg, sem saber, havia acendido o pavio do Renascimento, da Reforma Protestante, da ciência moderna. A impressão mudou tudo: ideias, religião, arte, política, educação. Tudo.
Mas ironicamente, Gutenberg morreu pobre e esquecido, por volta de 1468, sem imaginar que seu invento mudaria o mundo para sempre.
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