No Lisboa Story Centre, encontramos a menção ao Aqueduto das Águas Livres, uma das grandiosas obras mandadas construir por D. João V (entre 1731 e 1799), com 14 km de comprimento, em estilo barroco e neoclássico, que inicia em Belas e termina nas Amoreiras. Um grandioso projeto de arquitetura e engenharia hidráulica que permitiu um vasto sistema de captação e transporte de água potável a toda a cidade de Lisboa.
O aqueduto resistiu ao terramoto de 1755. A zona mais visível deste monumento é a magnífica arcaria do vale de Alcântara, numa extensão de 941m, composta por 35 arcos, incluindo entre estes, o maior arco do mundo (em ogiva e em pedra) com cerca de 65m de altura e 29m de largura.
O aqueduto tem vários troços secundários que transportavam água a cerca de 60 nascentes e cinco galerias para abastecimento de cerca de 30 chafarizes da capital.
O aqueduto esteve em funcionamento até 1968, altura em que foi desativado.
É possível visitar o "Aqueduto das Águas Livres", Monumento Nacional desde 1910 e usufruir de uma paisagem fabulosa.
Gravura - "Vista do Aqueduto das Águas Livres no Vale de Alcântara".
Século XVIII - WELLS, John e NOEL, Alexandre Jean - Museu de Lisboa
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