Acha que o parto é difícil hoje em dia? Então prepare-se para descobrir como era dar à luz na Idade Média.
Sem hospital, sem anestesia e sem médicos — o nascimento de uma criança era um verdadeiro teste de sobrevivência.
Na maior parte da Europa medieval, os partos eram conduzidos por parteiras. Médicos? Só apareciam quando tudo já estava perdido. E muitas vezes, nem sabiam o que fazer.
A sala de parto parecia mais um campo espiritual do que um espaço médico. As benzedeiras eram chamadas para espantar maus espíritos. E sim, em algumas regiões, acreditava-se que até animais — como galinhas vivas — fossem usados como amuletos contra o mal. Não era ciência, era fé.
A dor era intensa, e não havia alívio. Se o bebé demorasse a nascer, instrumentos rudimentares de ferro podiam ser usados para tentar puxá-lo. Cesarianas? Eram feitas só quando a mãe já estava à beira da morte.
A sobrevivência não era garantida — nem da mãe, nem do bebé.
Se a mulher gritasse demasiado, em certas aldeias, diziam que era culpa de pecados passados ou influência do demónio. E sim, há registros de água benta sendo usada para “purificar” o ambiente. A dor, para muitos, era vista como punição divina ou castigo pelo pecado original.
E o batismo? Acontecia ali mesmo, às vezes com o bebé ainda coberto de sangue e fluídos do parto. O medo da morte era tão grande que o ritual precisava ser imediato.
Porque na Idade Média, morrer ao nascer era comum. Sobreviver... era quase um milagre.
Essa é a história real por trás dos nascimentos medievais. Cruel, bizarra e surpreendente.
Sem comentários:
Enviar um comentário