Daniel Defoe: O Autor de Robinson Crusoé e Seu Perfume de Gato
Antes de se tornar o autor do clássico Robinson Crusoé e um dos maiores nomes da literatura inglesa, Daniel Defoe teve uma série de empreendimentos comerciais que podem ser descritos, no mínimo, como inusitados. E entre essas tentativas de se reinventar, uma delas se destaca pela estranheza: o perfume de secreções de bumbum de gato.
Defoe tentou vender esse perfume no início do século XVIII, numa época em que os perfumes e as fragrâncias estavam em alta. Porém, ao invés de flores ou frutas, ele usava uma mistura bastante peculiar – algo que ele acreditava que poderia atrair atenção e, quem sabe, render algum lucro. O perfume falhou, claro, como muitos outros empreendimentos de Defoe, e o projeto foi abandonado.
Esse episódio peculiar da vida de Defoe lança luz sobre a criatividade e, por que não, as falhas de um autor que só alcançou sucesso com seu romance sobre um náufrago solitário. Entre um fracasso e outro, Defoe tornou-se um mestre em transformar as suas próprias adversidades em histórias que seriam lidas e estudadas por gerações.
E o que isso tem a ver com o suspense e mistério? Bem, a mente de Defoe, com as suas ideias bizarras e o seu espírito de sobrevivente, faz todo o sentido quando pensamos nas personagens solitárias e complexas que ele tão bem soube criar – como o próprio Robinson Crusoé, perdido numa ilha, lutando pela sobrevivência, e enfrentando o inesperado.
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