Muito real essa ideia de que a gente amadurece pelos tombos que leva na vida, e não só pelo passar dos anos. A dor tem um papel fundamental no processo de crescimento. Não porque sofrer seja bonito ou necessário o tempo todo, mas porque é nos momentos difíceis que somos obrigados a olhar pra dentro de verdade.
A dor nos confronta com nossos limites, nossas feridas antigas, nossas crenças sobre quem somos e o que merecemos. Ela faz a gente sair do automático e perceber que, se quiser continuar, vai precisar mudar algo dentro de si. Vai precisar criar novas estratégias, fortalecer recursos internos, reavaliar relações e escolher melhor onde deposita sua energia.
Por isso, amadurecer não tem a ver com idade. Tem a ver com consciência. Tem a ver com a capacidade de olhar pro que dói sem negar, aprender com isso e seguir em frente com mais sabedoria. Porque, no fim, cada cicatriz emocional conta uma história, não de sofrimento, mas de superação.
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