sexta-feira, 4 de abril de 2025

As coisas mais preciosas!

 Às vezes a vida nos ensina que as coisas mais preciosas são aquelas que não têm preço.

É o cheiro do café pela manhã, o som suave da chuva batendo na janela ou o brilho de um pôr do sol que para momentaneamente o tempo.
As coisas mais simples têm um poder silencioso.
Elas nos lembram que no meio do caos o que realmente importa não é o que podemos acumular, mas sim os momentos que podemos sentir.
A simplicidade tem uma espécie de magia.
Está no riso sem motivo, na flor que desabrocha no meio do concreto, no abraço apertado de alguém que amamos.
São esses detalhes que nos fazem perceber que não precisamos de muito para nos sentirmos completos.
A vida passa rápido e a beleza está aprendendo a desacelerar, a ver o que está sempre à nossa frente, mas muitas vezes esquecemos de apreciá-lo.
Afinal, não são as grandes conquistas que definem a nossa história, mas sim os pequenos gestos, aqueles que talvez ninguém vê, mas que enchem a alma.
🌹Clarice Lispector
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Como se fazem os "tais rankings" (o da superação) das escolas?

 

Como fazemos os rankings e como ler esta lista, coluna a coluna


E o ranking da superação?

É de acordo com este ranking que as escolas aparecem ordenadas nestas páginas, da que mais supera o que seria esperado para a que menos supera, com base nos resultados obtidos nos exames. Há escolas que estão bem colocadas no ranking dos exames mas pior no ranking da superação (ou vice-versa). “É muito claro que a superação pode ser muito grande independentemente da nota média do exame. No contexto desfavorável, por exemplo, temos escolas com a mesma superação de escolas privadas e isso coloca-as numa posição muito diferente da que ocupam no ranking dos exames. As melhores serão as que têm superação largamente positiva e as piores as que têm superação negativa”, sintetiza Conceição Silva.

Como ler o ranking dos exames?

É o ranking clássico, com base apenas na média dos exames.

Todos os alunos entram nestas contas?

cursos científico-humanísticos

Não. Só os alunos dos

(CCH). Alunos de cursos profissionais, onde não é necessário realizar exames nacionais para se obter aprovação, não entram.

No 11.º ano consideramos os assinalados nas bases de dados do MECI como alunos internos (frequentaram a escola onde prestaram provas e fizeram um exame que vai contar para a sua nota final) e alunos que reprovaram à frequência ou anularam a matrícula antes de o ano lectivo terminar e que se autopropuseram a exame para aprovação.

No caso dos que fizeram provas do 12.º ano, a distinção entre internos e autopropostos não existe nas bases de dados, todos fazem exame como autopropostos. Seleccionámos os que apareciam identificados como tendo estado matriculados em 2023/2024 nas disciplinas e fizeram exame para ingresso no superior ou, em caso de terem anulado ou reprovado, para aprovação.

Uma nota extra: em 2024, tal como aconteceu durante a pandemia, os alunos do 12.º ano continuaram a só realizar exames finais nacionais nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso no superior, sem que elas contassem para a nota final das disciplinas. Apresentaram-se a exame como autopropostos. Mas no 11.º foi diferente. Já tiveram de voltar a fazer exames obrigatórios. Passaram também a estar abrangidos pela nova regra que estabelece que têm de realizar apenas três exames finais (antes da pandemia tinham de fazer pelo menos quatro). A regra passou a ser: “têm de realizar o exame final nacional de Português (12.º) e mais dois exames finais nacionais das disciplinas da formação específica do curso ou um exame final nacional de uma disciplina da formação específica e o exame final nacional da disciplina de Filosofia (11.º)”, explica o ministério.

Assim, os alunos do 11.º ano tiveram de se inscrever, obrigatoriamente, como internos em pelo menos uma disciplina, o que não significa que não tenham feito mais exames como autopropostos só para efeitos de acesso ao superior. O ranking do PÚBLICO/CPBS tem em conta apenas alunos do 11.º ano que fizeram provas com impacto na sua nota final. Por tudo isto, este ano há bastante menos provas a “contar” para os rankings do que em anos anteriores, em que, por força das regras da pandemia, não houve distinção dos internos e dos autopropostos.

Lembram-se da Nau Catrineta? Pois bem ...

 No coração das tradições marítimas portuguesas, onde o mar se funde com o céu e as histórias nascem do sal das ondas, ergue-se a lenda da “Nau Catrineta”. Este navio lendário, envolto em mistério e tragédia, navegou pelas águas do imaginário popular, deixando um legado de canções, poemas e contos que atravessam gerações. Mais do que um relato de um naufrágio, a história da “Nau Catrineta” é uma janela para as angústias, os medos e as esperanças de um povo que fez do mar o seu destino, um espelho onde se refletem a fé, o desespero e a redenção.

Imagine a cena: a “Nau Catrineta” zarpa com velas ao vento, carregada de promessas e sonhos, rumo ao desconhecido. Mas o mar, esse eterno senhor de caprichos, não tarda a revelar sua fúria. Os dias tornam-se semanas, as semanas meses, e os mantimentos esgotam-se.
A tripulação, faminta e exausta, vê-se perdida num oceano sem fim, onde o horizonte é apenas uma miragem cruel. O desespero instala-se como um passageiro indesejado, e é então que a lenda ganha vida: o diabo emerge das sombras, sussurrando promessas de salvação em troca de um preço terrível — a alma do capitão.
Num momento de tensão quase palpável, o capitão enfrenta o seu dilema. A tentação é forte, o abismo está próximo, mas a fé, essa chama que arde mesmo nas noites mais escuras, guia-o. Ele resiste, e, como recompensa, uma força divina intervém. O céu abre-se, o mar acalma-se, e a nau, quase por milagre, avista terra firme. A redenção chega como uma onda suave, trazendo a tripulação de volta à vida.
Este arco narrativo — da perdição à salvação — é o cerne da lenda, um reflexo das lutas que definem a existência humana. A “Nau Catrineta” não é apenas um navio; é um símbolo da alma à deriva, enfrentando tormentas que testam os seus limites. A tentação diabólica ecoa os conflitos internos que todos conhecemos, enquanto a intervenção divina oferece um vislumbre de esperança, um farol na escuridão.

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Como o Árabe influenciou a língua Portuguesa

 A influência Árabe na Língua Portuguesa...

🇵🇹
O Português, derivado do latim vulgar e influenciado pelos dialectos locais da Península Ibérica, também sofreu forte influência da Língua Árabe. Essa influência ultrapassa o léxico e inclui estruturas gramaticais, com cerca de 18.073 termos árabes incorporados ao idioma.
O impacto árabe no Português é maior do que no Castelhano e no Catalão devido à posição geográfica de Portugal. Mesmo com a presença muçulmana na Península Ibérica por mais de 500 anos, a arabização não impôs a língua árabe como única. Até 1496, a influência continuou nas mourarias e em contatos com Marrocos, mas foi reprimida com a Inquisição em 1552.
Muitos termos portugueses derivam do árabe, especialmente substantivos iniciados com "Al", como Alcântara e Almeida. Palavras com "x" (Xadrez, Xarope) e "enx" (Enxaqueca, Enxofre) também têm origem árabe. Algumas letras árabes foram adaptadas, como o "h" transformado em "f" (Alfama, Alface).
A influência se estende a topônimos, como Algarve (o Ocidente) e Odemira (rio da princesa), e a nomes próprios, como Leonor (que vem da luz) e Fátima. Também há forte presença no calão, em termos como Marafada (mulher enganadora).
Setores como agricultura (Azeite, Alfazema), construção (Azulejo, Alcáçova), administração (Alcaide, Aldeia), e ciências exatas (Álgebra, Cifra) também incorporaram vocabulário árabe. Assim, a marca árabe no Português é ampla e profunda, refletindo séculos de convivência cultural.
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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Apaixonados!

 Ninguém controla a paixão. Ninguém sabe o momento exato em que se apaixonou.

Conhecemos alguém e simpatizamos ou até embirramos ao início. Pouco a pouco sentimos atração, ou é atração imediata, e um belo dia acordamos e estamos apaixonados. Ou sentimo-la a meio da tarde ou à noitinha.
Ninguém sabe o exato momento ou aquilo que nos fez apaixonar. O porquê de começar a sentir «borboletas na barriga», o coração em arritmia constante, o ansiar por ver ou estar com aquele que nos provoca paixão.
A paixão é espontânea, incontrolável, é como os fogos que ardem descontroladamente, ninguém sabe ao certo onde foi o seu início.
O amor é diferente, o amor é consciente, é controlado. O amor para florescer e continuar, deve ser alimentado todos os dias, com pequenos detalhes, com pequenas atitudes, com palavras, com abraços e beijos. O amor morre se não for alimentado diariamente. O amor é uma pequena fogueira, limpa de mato e ervas, a que tem de se ir juntando pinhas ou caruma para que nunca se apague, para manter viva a chama.
É por isso que é tão difícil manter um amor, porque exige esforço, cuidado, atenção, mesmo quando estamos cansados.
Ana Silvestre

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