Ninguém controla a paixão. Ninguém sabe o momento exato em que se apaixonou.
Conhecemos alguém e simpatizamos ou até embirramos ao início. Pouco a pouco sentimos atração, ou é atração imediata, e um belo dia acordamos e estamos apaixonados. Ou sentimo-la a meio da tarde ou à noitinha.
Ninguém sabe o exato momento ou aquilo que nos fez apaixonar. O porquê de começar a sentir «borboletas na barriga», o coração em arritmia constante, o ansiar por ver ou estar com aquele que nos provoca paixão.
A paixão é espontânea, incontrolável, é como os fogos que ardem descontroladamente, ninguém sabe ao certo onde foi o seu início.
O amor é diferente, o amor é consciente, é controlado. O amor para florescer e continuar, deve ser alimentado todos os dias, com pequenos detalhes, com pequenas atitudes, com palavras, com abraços e beijos. O amor morre se não for alimentado diariamente. O amor é uma pequena fogueira, limpa de mato e ervas, a que tem de se ir juntando pinhas ou caruma para que nunca se apague, para manter viva a chama.
É por isso que é tão difícil manter um amor, porque exige esforço, cuidado, atenção, mesmo quando estamos cansados.
Ana Silvestre
Sem comentários:
Enviar um comentário