Como fazemos os rankings e como ler esta lista, coluna a coluna
- Público - Especial
E o ranking da superação?
É de acordo com este ranking que as escolas aparecem ordenadas nestas páginas, da que mais supera o que seria esperado para a que menos supera, com base nos resultados obtidos nos exames. Há escolas que estão bem colocadas no ranking dos exames mas pior no ranking da superação (ou vice-versa). “É muito claro que a superação pode ser muito grande independentemente da nota média do exame. No contexto desfavorável, por exemplo, temos escolas com a mesma superação de escolas privadas e isso coloca-as numa posição muito diferente da que ocupam no ranking dos exames. As melhores serão as que têm superação largamente positiva e as piores as que têm superação negativa”, sintetiza Conceição Silva.
Como ler o ranking dos exames?
É o ranking clássico, com base apenas na média dos exames.
Todos os alunos entram nestas contas?
cursos científico-humanísticos
Não. Só os alunos dos
(CCH). Alunos de cursos profissionais, onde não é necessário realizar exames nacionais para se obter aprovação, não entram.
No 11.º ano consideramos os assinalados nas bases de dados do MECI como alunos internos (frequentaram a escola onde prestaram provas e fizeram um exame que vai contar para a sua nota final) e alunos que reprovaram à frequência ou anularam a matrícula antes de o ano lectivo terminar e que se autopropuseram a exame para aprovação.
No caso dos que fizeram provas do 12.º ano, a distinção entre internos e autopropostos não existe nas bases de dados, todos fazem exame como autopropostos. Seleccionámos os que apareciam identificados como tendo estado matriculados em 2023/2024 nas disciplinas e fizeram exame para ingresso no superior ou, em caso de terem anulado ou reprovado, para aprovação.
Uma nota extra: em 2024, tal como aconteceu durante a pandemia, os alunos do 12.º ano continuaram a só realizar exames finais nacionais nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso no superior, sem que elas contassem para a nota final das disciplinas. Apresentaram-se a exame como autopropostos. Mas no 11.º foi diferente. Já tiveram de voltar a fazer exames obrigatórios. Passaram também a estar abrangidos pela nova regra que estabelece que têm de realizar apenas três exames finais (antes da pandemia tinham de fazer pelo menos quatro). A regra passou a ser: “têm de realizar o exame final nacional de Português (12.º) e mais dois exames finais nacionais das disciplinas da formação específica do curso ou um exame final nacional de uma disciplina da formação específica e o exame final nacional da disciplina de Filosofia (11.º)”, explica o ministério.
Assim, os alunos do 11.º ano tiveram de se inscrever, obrigatoriamente, como internos em pelo menos uma disciplina, o que não significa que não tenham feito mais exames como autopropostos só para efeitos de acesso ao superior. O ranking do PÚBLICO/CPBS tem em conta apenas alunos do 11.º ano que fizeram provas com impacto na sua nota final. Por tudo isto, este ano há bastante menos provas a “contar” para os rankings do que em anos anteriores, em que, por força das regras da pandemia, não houve distinção dos internos e dos autopropostos.
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