Após o colapso e a desintegração do Califado de Córdoba durante as guerras civis que levaram à sua extinção em 1031, as terras islâmicas de al-Andalus fragmentaram-se em reinos conhecidos como taifas (termo árabe para "partidos").
Alguns desses reinos, como a Taifa de Silves, eram pouco mais do que cidades-estado autónomas, enquanto outros, como as taifas de Sevilha, Saragoça, Badajoz e Toledo, controlavam grandes porções de território. Cada uma delas foi fundada por uma família ou indivíduo ligado a uma das origens étnicas presentes na região: árabes, berberes-amazigues, muladis (nativos hispânicos convertidos ao Islão) ou eslavos.
Este mapa mostra a afiliação fundacional de cada um desses reinos, mas não a etnia da maioria da população muçulmana, que era majoritariamente muladi, embora governada por elites político-militares de mesma religião, mas etnicamente distintas.
Os territórios das taifas mudavam constantemente, sendo anexados por taifas expansionistas ou invadidos por reinos cristãos do norte em sua expansão para o sul.
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