O Hábito: O Sorrateiro Mestre das Nossas Convicções!
Acostumamo-nos a tudo. Aos barulhos da cidade, aos silêncios das injustiças, às rotinas que apertam e não abraçam. Aos poucos, o que nos chocava passa despercebido, e aquilo que antes denunciávamos com veemência dissolve-se no conforto da repetição. E talvez essa seja uma das verdades mais inquietantes da existência humana. Porque não é o absurdo em si que nos transforma, mas a frequência com que ele se apresenta diante dos nossos olhos — até que pareça normal.
Que hábitos temos cultivado? Que realidades temos aceitado sem questionar? O hábito pode tanto ser um aliado quanto um vilão, dependendo de quem o conduz. Por isso, é urgente que olhemos de novo para aquilo que virou “normal”. Questionar é a forma mais profunda de manter-se desperto.
Sem comentários:
Enviar um comentário