Por outro lado, o véu é um tecido ou peça de vestuário, utilizado quase exclusivamente por mulheres de diferentes culturas. Serve para cobrir totalmente ou em parte a cabeça e a face. Uma variedade de peças de vestuário para a cabeça são usadas por mulheres e meninas muçulmanas de acordo com o hijab (o princípio da modéstia no vestuário), normalmente sendo referidos no ocidente como véus. O principal objetivo do véu muçulmano é ocultar aquilo que poderia ser considerado sexualmente atraente para os homens. Muitas dessas peças de vestuário cobrem os cabelos, orelhas e garganta, mas não a face.
O uso de véus e coberturas para a face de mulheres muçulmanas levantou questões políticas em diversos países devido ao terrorismo.
Ironicamente, a partir de uma situação de pandemia que implica risco elevado de contágio por vírus, o uso obrigatório da máscara é um facto. E como a necessidade aguça o engenho, já há, neste momento, uma indústria florescente de elaboração de máscaras, umas mais artisticas, outras mais comedidas e simples.
A máscara cobre o rosto, logo este acaba por perder a importância num primeiro contato visual, quer seja atraente ou não. Os olhos, por sua vez, ganham um interesse acrescido. "Os olhos são o espelho da alma" e como Louise Madeira afirmou "Em tempo de máscaras faz diferença saber sorrir com os olhos".
Lembro-me de um cruzeiro pelo Rio Tamisa, numa das viagem que fiz com os meus filhos a Londres. Conversávamos e ,de repente, visualizo um casal árabe, a senhora com a face coberta por um véu, apenas deixando entrever os seus olhos verdes. O fascínio daqueles belíssimos olhos relegaram para segundo plano qualquer outro juízo que, porventura, fizesse.