sexta-feira, 31 de julho de 2020
A Hero's Death - Fontaines D.C.
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Outrora e Outros Tempos - Olga Tokarczuk
Olga Tokarczuk prémio Nobel da Literatura escreveu até à data três livros, "Outrora e Outros Tempos" (1992), "Viagens" (2007) e "Conduz o teu Arado sobre os Ossos dos Mortos" (2009).
Outrora e Outros Tempos" foi publicado há pouco tempo pela Cavalo de Ferro e é o livro inaugural de Olga Tokarczuk. Dividido em capítulos denominados "tempos", como o tempo musical, uma das principais características da escrita da autora: os fragmentos, ou seja, "um romance em constelação". Trata-se de descentrar a nossa atenção, de nos impedir de concentrar o olhar numa só linha narrativa. Esta escrita fragmentária dá-nos a liberdade de começar a leitura em qualquer momento da obra. Existem, por assim dizer, várias velocidades, tudo anda à volta de tudo, como se fosse uma constelação.
Na aldeia de Outrora e lugares vizinhos vive um leque de personagens que vão envelhecendo à medida que os vamos conhecendo, como o ciclo da Natureza.
Quem ainda não conhece Olga Tokarczuk, a polaca que ganhou o último Nobel da Literatura, esta é um oportunidade soberana de o fazer.
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Cantinhos da nossa ilha - Porto da Cruz
A Praia da Maiata situa-se na freguesia do Porto
da Cruz, na costa norte da Madeira e é bastante procurada pelos surfistas
graças à grande ondulação que se faz sentir.
A Praia da Maiata é acessível de duas maneiras: Pode deixar o carro no
centro do Porto da cruz, e aproveitar para dar um passeio à beira mar até à
praia, ou pode conduzir até junto da praia, tendo apenas de descer uma
escadaria.
Desta praia temos uma vista linda sobre o Porto da Cruz, com o imponente Penha
d´Águia ao fundo.
Porto da Cruz é uma freguesia portuguesa do concelho
de Machico. Fica situado a
36KM do Funchal, em plena costa norte da ilha.
As
terras do Porto da Cruz foram das primeiras a serem desbravadas na costa Norte
e foram pertença de Lançarote Teixeira, filho do primeiro Capitão – Donatário
de Machico, que posteriormente as passou ao seu filho, António Teixeira, “o Rei
Pequeno”.
O
atual orago da paróquia é Nossa Senhora da Guadalupe, mas anteriormente esta
teve como padroeira a Na Sra. da Piedade e do Mistério da Vera Cruz.
Foi
o rei D. Sebastião que elevou o Porto da Cruz a freguesia por alvará de 26 de
setembro de 1577, freguesia que, por despacho de 10 de setembro de 1835 e que criou posteriormente o concelho de Santana, transferiu esta freguesia para aquele concelho.
Em
virtude do decreto de 19 de outubro de 1852 foi anexada ao concelho de Machico
ao qual ainda pertence.
A
25 de julho de 1996, foi elevada à categoria de Vila.
Nesta
freguesia viveram importantes famílias “aristocráticas” como os Baptistas, os
Leais ou os Monizes.
Desde
sempre ligada à exploração da terra, o Porto da Cruz apresenta uma paisagem
eminentemente rural e agrícola. Os seus engenhos atestam ainda hoje a pujança
que o açúcar trouxe à economia local.
Em
1419, a partir da descoberta da ilha da Madeira, inicia-se o reconhecimento e
exploração da costa norte, desde a Ponta de S. Lourenço até a Ponta do Pargo.
Ao chegar ao porto desta localidade, os exploradores arvoraram uma cruz feita
de paus recolhidos na ribeira. Descreve-o, assim, Jerónimo Dias Leite, Cónego da Sé do Funchal num manuscrito elaborado no ano
de 1579 e enviado ao Dr. Gaspar Frutuoso pároco da Ribeira Grande na Ilha de
São Miguel, nos Açores. Aquele documento forneceu dados preciosos para este
ilustre historiador escrever as "Saudades da Terra".
Deste modo ele se expressa: « ... da Ponta de São Lourenço para Ocidente perto de duas léguas esta uma aldeia que se chama Porto da Cruz por ter sido arvorada uma cruz no pequena enseada que lhe serve de porto e que tem junto do mar um engenho que foi de Gaspar Dias; é grossa fazenda, com boas terras de canas e muitas aguas, haverá neste lugar uns trinta fogos espalhados, afora a gente da fazenda e são os moradores todos criadores, porque os matos são em toda a Ilha gerais a todos para criarem neles. »
O
nome dado a esta localidade pelos primeiros que a pisaram permaneceu até hoje.
In Wikipédia
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Fotografia - os destaques de Julho
Fotografia como arte!
A discussão sobre se a fotografia é arte ou não é longa e envolve uma diversidade de opiniões.
De acordo com Barthes, muitos não a consideram arte, por ser facilmente produzida e reproduzida, mas a sua verdadeira alma está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la. Nela há uma série de símbolos organizados pelo artista e o modo como o receptor os interpreta e os completa com mais símbolos do seu repertório.
Fazer fotografia não é apenas pressionar um botão. Tem de haver sensibilidade para registar um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética.
Num mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para acrescentar, pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem, acrescentar a ela o seu repertório e o seu sentimento.
sábado, 4 de julho de 2020
As surpresas da semana de 3 a 10 julho
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Destruindo a memória de um povo!
domingo, 14 de junho de 2020
Vale a pena ouvir esta semana!
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Apanhados!
quinta-feira, 14 de maio de 2020
As descobertas do dia!
knelt 4'00"
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Porrigde Radio - Every Bad e Disq - Collector
O destaque vai para esta banda de Brigton, no sul de Inglaterra, ou melhor, um quarteto liderado pela carismática Dana Mangolin. As suas canções esbarram no rótulo indie rock. Um grupo no seu estado mais imaculado, que muito provavelmente verá o seu Every Bad, candidato a álbum do ano de 2020.
Estreia mais retumbante não poderiam desejar. I'll be watching you, closely!
terça-feira, 12 de maio de 2020
O Poema da Semana - Emily Dickinson
The North — tonight —
So adequate — it forms —
So preconcerted with itself —
So distant — to alarms —
An Unconcern so sovreign
To Universe, or me —
Infects my simple spirit
With Taints of Majesty —
Till I take vaster attitudes —
And strut opon my stem —
Disdaining Men, and Oxygen,
For Arrogance of them —
My Splendors, are Menagerie —
But their Competeless Show
Will entertain the Centuries
When I, am long ago,
An Island in dishonored Grass —
Whom none but Daisies — know.