quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

As fotografias mais importantes de 2023! Um balanço introspetivo.

Nestes últimos anos a fotografia tem vindo a ocupar um lugar cada vez mais relevante nos meus passatempos.Uma fotografia é a memória de um lugar, de uma pessoa, de uma emoção que vai perdurar no tempo. Ao apresentar cada uma das fotos, apresento uma curta nota explicativa.A posição de cada uma no espaço e no tempo é aleatória.




















Há alguns anos que não ia ao Porto Santo, e esta foto é sinónimo de Paraíso. Quando regresso de lá venho outro, é como se tivesse tido outra vida paralela naqueles poucos dias de estadia.














Foto tirada, se não me engano, a caminho do Miradouro da Portela. Vêm-me à memoria as caminhadas feitas pelo Porto Santo, quer de bicicleta, quer a pé, nos dias em lá estive este ano, agosto e outubro. A minha adolescência está repleta destas memórias e aventuras.




















Maiata, Porto da Cruz, outro paraíso! Lembra-me Verão, contemplação, sossego, desapego e introspeção, no entanto, risco.




















A melhor vista da Madeira. O som do mar, a paz de espírito, a maresia subindo lentamente a encosta ao fundo, o sol aquecendo a paisagem. Uma vista soberba.




















A própria paisagem abre-se à contemplação. Adorei esta perspetiva. A cadeira "fora da caixa".




















O gosto pela fotografia leva a que estejamos mais alerta, mais atentos aos momentos, aos detalhes, às coisas invisíveis.














Flor de maracujaleiro / maracujazeiro, a beleza e a perfeição que a natureza nos proporciona, basta que estejamos atentos a ela.




















Esta trepadeira lembra-me as caminhadas de fim de tarde. A sua resiliência espanta-me, pois todos os anos parece que definha, mas, eis, que ressuscita e toda pujante, mostra- nos que devemos sempre dar o nosso máximo.



















Gosto muito de plantas e flores selvagens, são aquilo que são, mostram-se sem artificios! Deveriam ser o ex-líbris da Madeira.



















As novas ferramentas digitais fazem-nos parecer pintores reais e famosos. Tentei, durante algum tempo, fazer algumas "brincadeiras" usando as novas aplicações ligadas à fotografia, e, eis, o resultado.



















Outra " experiência" semelhante, intitulada "dividida ao meio".


A última "experiência" intitulada - Interferências, duas camadas sobrepostas interferem uma na outra.















Tradição versus era digital. Tudo, agora, resume-se a botões, teclas, aplicações. Felizmente, ainda há quem siga a tradição e dê valor às coisas antigas, os batentes de portas, cada vez mais raros.



O mar do Norte ou da "travessa", como alguns o chamam, sempre me fascinou desde criança. Sonho ainda com a sua "má disposição" e sempre que viajo entre ilhas, esse temor está presente na minha mente. 

Céu de fim de tarde! Sempre gostei de direcionar o meu olhar para o alto, para o céu, para as nuvens. Quando os dias se tornam mais pequenos e as tardes mais curtas, as minhas caminhadas diárias são feitas antes do pôr do sol. Céu de novembro! Um dia que chega ao fim, de boas e más decisões, mas agradecido por ter chegado até aqui.

O novo dia traz-nos sempre um novo começo, é um "reset" das nossas vidas diárias. E a natureza também nos premeia com um amanhecer diferente a cada dia! 

Finalmente, a última foto que tirei antes da conclusão deste blog. "Orientes" - lembram-me outras paragens a Oriente, outros povos, outras crenças, e o respeito que devemos ter por todos e por cada um nas suas diferenças.


Termino com este belíssimo livro do Japonês Sanaka Hiiragi publicado pela Porto Editora.
"Antes de partirem para o Céu, os "visitantes" de Hirasaka terão de cumprir uma última tarefa: selecionar de entre uma pilha de fotografias - testemunhos de toda a sua existência - , uma por cada ano de vida.







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