Pedi ao CHATGPT que me definisse TEMPO em
termos humanos para que pudesse iniciar a minha análise sobre a palavra que eu
considero a do ano.
Tempo,
em termos humanos, pode ser entendido como a perceção e o processo pelo qual
experimentamos e organizamos os eventos e as mudanças no mundo ao nosso redor.
Ao nível quotidiano, é a sequência de momentos que vivemos — divididos em
passado, presente e futuro. A maneira como o tempo é vivido e interpretado pode
variar de acordo com a cultura, a experiência individual e o contexto, mas em
essência, ele marca o ritmo da nossa existência.
Em
termos biológicos, o tempo é algo que está intrinsecamente ligado aos nossos
ciclos naturais, como o batimento cardíaco, a respiração, e os ritmos
circadianos (como o ciclo de sono e vigília). Psicologicamente, a nossa
perceção do tempo pode ser subjetiva — ele pode parecer passar mais rápido ou
mais devagar dependendo da nossa atenção, idade ou estado emocional.
Culturalmente,
o tempo é organizado em unidades como segundos, minutos, horas, dias, semanas,
meses e anos, e é uma ferramenta essencial para agendar atividades, planear o
futuro, refletir sobre o passado e, assim, dar sentido às nossas vidas.
Uma
definição mais assertiva seria difícil de obter, tenho de concordar. Em geral,
hão de ter a consciência que a nossa perceção do tempo não é só subjetiva a
nível individual, mas a um nível mais abrangente, coletivo. A perceção que o
nosso aniversário, o Natal, o fim-do-ano anterior foi ontem, e não há um ano
atrás é, deveras, preocupante.
Antigamente
todos nós, em geral, achávamos que para chegar ao Natal faltava uma eternidade
de dias, e então as crianças, nem se fala, para receberem os presentes era a
duplicar essa eternidade. Hoje em dia, adultos e, especialmente, crianças
queixam-se da falta de tempo. Tudo passa depressa de mais!
A
sequência de momentos que vivemos baseia-se em passado e futuro. Criamos
expetativas sobre acontecimentos que ainda não aconteceram, e, quando nos damos
conta, já falamos deles como passado. E o presente?
A
mensagem de uma marca conhecida do mercado para este Natal é: O melhor
presente é estar presente! Vivemos a planear as nossas ações, que
esquecemos de as viver, não ouvimos os nossos familiares próximos, os amigos
chegados, cada vez menos estamos presentes na vida daqueles que nos são mais
queridos. Não usufruímos do momento, da presença dos outros. Arranjamos uma
desculpa e culpamos o tempo, como se ele fosse o culpado de todos os nossos
males - a falta de comunicação, a falta de intimidade, a falta de empatia e de
partilha com os outros.
Pare,
olhe, escute, como numa passagem de nível sem guarda. Arranje tempo para si, e
para os outros, ou acabaremos todos, cada um para o seu lado, como lobos
solitários.
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