A M. partiu um vaso sem querer. Ninguém viu.
Quando a mãe chegou perto dela, a M. disse, cabisbaixa:
Naquele momento, a M. não falou só a verdade.
Ela entregou à mãe algo muito mais valioso: confiança.
Se a resposta da mãe for bater, gritar, castigar ou humilhar…
A lição que a M. aprenderá não é sobre o valor da verdade.
Mas sim sobre o medo.
Na próxima vez, ela pensará duas vezes antes de ser honesta.
Vai esconder. Vai mentir.
Não porque é desonesta…
Mas porque aprendeu que a verdade dói mais do que a mentira.
Educar não é punir.
É escutar, acolher, orientar. É ver os erros como oportunidades.
A honestidade é uma flor frágil: se não formos cuidadosos, ela deixa de crescer.


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