sexta-feira, 2 de maio de 2025

As chaminés de Paris

 A história das chaminés de Paris

As chaminés formam um elemento arquitetónico ímpar nos telhados europeus. Em Paris, nota-se que elas estão em quase todos os edifícios.
Registos indicam que as chaminés surgiram pela primeira vez na Europa como uma maneira de eliminar o vapor dos aquecedores instalados nas casas. No século XXVIII, com a utilização do carvão, ter uma chaminé no telhado virou peça indispensável para eliminar o fumo e a fuligem preta que cobria todos os ambientes da casa. Como o carvão era um item caro e apenas os ricos podiam se dar ao luxo de ter chaminés, logo elas transformaram-se num símbolo de estatuto social, e assim as famílias começaram a exibir a sua riqueza tendo o maior número de chaminés possível nos seus telhados. Aqueles que não podiam comprar carvão tinham chaminés falsas construídas com vasos, só para se exibirem para os vizinhos. Além do estatuto, era uma forma de personalização das casas, já que os prédios construídos na cidade possuíam o mesmo estilo arquitetónico. Hoje, a maioria das casas modernas possui sistema de aquecimento elétrico, mas as chaminés não perderam o seu estatuto, deixando o horizonte de Paris ainda mais charmoso. O que acha desse detalhe da arquitetura parisiense?
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Luís Vaz de Camões

 Luís Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões, escritor português do século XVI, construiu, aos moldes clássicos, uma vasta obra, abrangendo os géneros épico, lírico e dramático, sendo a mais famosa a epopeia Os Lusíadas, na qual, no plano literário, recupera a história portuguesa e exalta os feitos dos navegadores que desbravaram novos horizontes, como o caminho para a Índia. É tido como o mais importante escritor do classicismo e da língua portuguesa.
Por serem muito escassos os documentos referentes à vida de Luís Vaz de Camões, estima-se que ele tenha nascido ou em 1524 ou em 1525, em Lisboa, capital de Portugal. Teria cursado Artes no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Ainda jovem, ingressou na carreira militar, tendo servido em Marrocos, onde perdeu o olho direito.
De volta a Lisboa, frequentou, entre 1550 e 1552, os salões da nobreza e a boemia local. Em 1552, envolveu-se numa briga de rua e feriu um suboficial da cavalaria do rei, o que resultou na sua prisão e no seu degredo para a Índia.
Em 1558, já em Macau, exerceu o cargo de provedor de defuntos e ausentes. Em 1559, naufragou na costa do Camboja, salvando-se a nado com o manuscrito de Os Lusíadas em uma das suas mãos. Os anos seguintes da vida de Camões são obscuros. Somente em 1567 foi encontrado, muito pobre, em Moçambique. Com a ajuda de amigos, retorna a Portugal. Em 1572 publica a obra Os Lusíadas, dedicada ao rei Dom Sebastião, o que lhe rendeu uma espécie de pensão, paga com irregularidade. Morreu, em 1580, em estado de extrema pobreza.
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Mary Bryant - courage and survival

 She was sentenced to exile—but refused to be broken.

The Incredible Journey of Mary Bryant is a bold, emotional drama that turns history into a powerful story of courage and survival. It tells the true story of a young woman’s fight for freedom and survival. Set in the late 18th century, the series captures the harsh realities of life as a convict transported from England to Australia. What sets it apart is its deep emotional core—Mary isn’t just a historical figure, she’s portrayed as a mother, a fighter, and a symbol of resilience. The performances are strong, the production is authentic, and the storytelling is both intense and inspiring. It’s a must-watch for fans of true stories, period dramas, and tales of human endurance.
The Incredible Journey of Mary Bryant is currently streaming on Acorn TV and Amazon Prime Video.
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O Rio Zambeze

 Este é o Rio Zambeze um dos principais rios da África, o quarto maior rio do continente e um dos maiores rios africanos que deságuam no Oceano Índico.

A sua bacia hidrográfica tem 1.390.000 km², menos da metade da área da Bacia do Nilo. Ele tem 2.574 km de extensão, originando-se na Zâmbia, atravessando Angola, ao longo da fronteira entre a Namíbia e Botsuana, retornando à Zâmbia, atravessando o Zimbábue até Moçambique e desaguando no Oceano Índico.
Uma das atrações mais famosas deste rio é as Cataratas Vitória. Há também as Cataratas de Shufuma, na fronteira entre Zâmbia e Angola, e as Cataratas de Ngoni, perto de Sioma, no oeste da Zâmbia.
Neste rio, há duas grandes centrais hidroelétricas. Nele, fica a barragem de Kariba, que fornece eletricidade para a Zâmbia e o Zimbábue. A segunda barragem é a de Kahura Bassa, em Moçambique, que gera eletricidade para Moçambique e a África do Sul. Além disso, há uma pequena central hidroelétrica nas Cataratas Vitória.
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As limitações da Internet

 

O que não está na Internet

O maior erro do nosso tempo é a ideia que tudo está na Internet. Outro é que quase tudo está na Internet. O erro não seria grave se não prejudicasse tanto quem acredita nele. Mas prejudica. Imagine-se que se dizia que, procurando bem, quase tudo o que Portugal tem existe em Lisboa. Pode não haver tudo o que se colhe e cozinha em Trás-os-Montes, mas, conhecendo bem as vielas de Lisboa, já dá para ficar com uma boa ideia do que é a cozinha transmontana.

Ora, o conteúdo da Internet está para todos os livros e todas as publicações do mundo como Lisboa está para Portugal.

Só não está como Freixo de Espada à Cinta está para Portugal porque há muitos, muitos livros e publicações na Internet que só uma pequeníssima minoria, académica ou endinheirada, pode ler.

Nós apenas podemos saber que existem: a única coisa que podemos consultar é o catálogo, para sabermos o que estamos a perder. Como a Internet é pequena e rodeada por lixo, as pessoas que tomam a Internet por um todo estão condenadas a consultar as mesmas fontezinhas.

Em Portugal, por exemplo, nota-se perfeitamente que toda a gente vive dos mesmos dois dicionários online e da Wikipedia. É como se toda a gente tivesse em casa os mesmos dois dicionários, ambos muito abreviados e aleatórios, e a mesma enciclopédia anglo-americana.

É nisto que dão a preguiça e a pressa: na pequenez, na monotonia, na previsibilidade, na falta de estímulo, no conhecimento feito numa cantina do Ikea, em que todos empurram as mesmas almôndegas de alce nos mesmos tabuleiros manchados de mostarda.

Nunca foi tão fácil fugir da manada. Nunca foi tão fácil ser jovem. Basta abrir um livro. Basta entrar numa biblioteca. Basta habituarmo-nos à emoção e ao prazer de procurar e de encontrar.

Por enquanto, a Internet é apenas um meio de transporte. Confiar nela é como confiar no que trazem os correios. Trazem muita coisa gira, mas são um acrescento. Não são um substituto. Continua a ser preciso ir aos livros.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Papa Alexandre VI - o "santo"

 O Papa Alexandre VI, no Vaticano, fazia luxuosas orgias. Numa noite de 1501, véspera do dia de todos os Santos, o Papa Alexandre e o seu filho César Bórgia organizaram no Vaticano uma luxuosa orgia com cardeais e bispos e as autoridades mais importantes de Roma, com mais de 50 cortesãs para dançar de forma sensual em torno deles e eles foram-se despindo ao compasso da música, amarravam as mãos nas costas das mulheres, atiravam castanhas para chão as quais deviam de apanhar com a boca para que adotassem posturas lascivas. O Papa anunciou que haveria prémios (sapatos e roupas caras e jóias preciosas) para aqueles que fossem capazes de fornicar com as cortesãs. Muitos no dia seguinte não puderam assistir à cerimónia do dia de todos os Santos, por isso aconteceu mais um escândalo do Vaticano.

Tais acontecimentos estão presentes na série de jogos Assassins Creed e na série "Borgias".

Quadro: Retrato do Papa Rodrigo de Borja ou Papa Alexandre VI.

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